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O EVENTO

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visao cima
Pessoas passeando de bicicleta
Barracas de artesanato
Vendedor
Vendedor de pastel
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Músicos nativos americanos do Peru
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Catador
Grupo de crochê
Família passeando pelo Trianon
Vendedor de bonés
Gabriel na entrevista Buzzfedd
Família com bexigas
Filippe Dias Trio
banda
Vendedor
theo
Manifestção Nicarágua
Axé
Churrasco
Manifestação Lula Livre
Manifestação Intervenção Militar
Intervenção  Militar
FIESP
Cachorro e água de coco
Foto do grupo

          O evento ocorre todo domingo na Avenida Paulista, um dos principais centros da cidade de São Paulo. A via é fechada para a circulação de automóveis das 10h às 19h, sendo possível só transitar a pé ou de bicicleta, favorecendo assim a prática de exercícios físicos. Cada lado da Avenida possui quatro faixas para circulação de automóveis, sendo que no centro está a ciclovia, faixa destinada às bicicletas.

             Ao chegarmos ao evento, percebemos um acúmulo de pessoas, cada uma com sua singularidade. Pessoas vendendo objetos e serviços, turistas, tanto nacionais quanto internacionais, performances, pessoas se exercitando, a multiplicidade de objetivos é plural na avenida estudada, fortalecendo assim o caráter cosmopolita que o objeto de estudo citado assumiu.

       Ao sairmos da estação de metrô, a primeira coisa que logo notamos é a surpreendente quantidade de prédios altíssimos na própria Avenida, a grande maioria com vidros espelhados, porém ao olharmos para o lado, logo percebemos a presença da desigualdade social, um morador de rua estava dormindo enrolado em um cobertor em frente a um estabelecimento fechado.

            Às 9h52 a temperatura estava amena, 19 graus, relatado pelos vários termômetros disponibilizados na própria avenida. Muitas pessoas estavam sorrindo, tirando várias fotos com suas câmeras profissionais ou seus aparelhos celulares. Um grupo de pessoas estava distribuindo bexigas azuis durante a manhã no vão do MASP. Cada pessoa possui um objetivo único em apreciar o evento, assim como, pela manhã, encontramos um grupo de senhoras praticando bordado no Parque Trianon, muitas delas vestidas com roupas floridas e usando óculos, as quais estavam sentadas no chão ou em bancos.

           Como fomos a Paulista no dia primeiro de Julho, estávamos em época de Copa do Mundo, encontramos alguns grupos trocando figurinhas para completarem seus álbuns. Os grupos eram formados por pessoas de várias idades, mas principalmente por crianças e adolescentes.

            O número de pessoas andando de bicicletas é altíssimo, sendo assim, notamos que uma faixa normalmente destinada aos veículos passou a ser de uso exclusivo das bicicletas, as quais possuem uma pessoa com um jaleco vermelho que faz o trabalho de um “agente de trânsito”, o qual possui uma bandeira vermelha e a posiciona frente à faixa quando pretende parar as bicicletas.

         Na praça em frente ao Parque Trianon, ficam localizadas várias barracas que vendem inúmeros produtos, desde alimentos até bijuterias e quadros. Os preços variam muito, um pastel custa 7 reais, um refrigerante lata 5 reais, encontramos alguns quadros que custavam 80 reais, assim como bijuterias que variam de 20 reais até mais de 100 reais. A quantidade de bancas de jornal é grande no decorrer da Avenida, assim como a quantidade de pessoas vendendo camisetas do Brasil.

             A quantidade de performances é surpreendente, assim como a sua multiplicidade. Encontramos várias bandas, como o grupo Filippe Dias Trio, a banda Théo Mizu, o projeto Som do Bom; encontramos também um mágico que reuniu várias pessoas, assim como uma proposta inovadora para a dança, o grupo Dança LGBT, o qual rompe o estigma da dança. Outro grupo que surpreendeu o grupo foi um grupo de bailarinas que estavam dançando sem música alguma. Uma intervenção que chamou muito a atenção, inclusive de alguns trabalhadores, foi um caminhão pequeno que possuía um palco em que uma mulher dançava vários estilos e algumas pessoas a acompanhavam, todos focados em praticar exercícios. O comércio de bebidas alcoólicas e de churrasquinho é muito comum. (Os grupos podem ser encontrados na aba Merchan).  

             Várias instituições disponibilizam atividades culturais na Avenida estudada, um exemplo é a FIESP, a qual possui um palco em que circulam bandas durante o dia todo, assim como o SESC,o qual é um destino muito procurado, visto que possui um mirante onde é possível ter uma vista de cima da Paulista, destino este que o grupo conheceu.

             Um dos exemplos da pluralidade de ideias que o objeto de estudo possui foi a presença de duas manifestações políticas, uma delas do lado da FIESP apoiando a Intervenção Militar, e a outra uma grupo de pessoa protestando a favor do movimento Lula Livre.

           Sendo assim, o maior destaque para o grupo é a pluralidade de movimentos culturais, os quais possuem suas peculiaridades, porém convivem harmoniosamente em um ambiente público.

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